segunda-feira, 18 de abril de 2011

Apenas uma mulher diferente...


Um dia um amigo me disse que eu sou uma verdadeira mulher em extinção e eu talvez, naquele momento, não pude entender o que tais palavras queriam me transmitir. Hoje acredito que eu entenda um pouco melhor tal significado e a conclusão que consigo racionalmente chegar é que sou um ser diferente. E o diferente assusta! Vivemos em um mundo extremamente volátil e com isso ou você torna-se familiar do bom e velho camaleão, que se adapta perfeitamente em qualquer ambiente que esteja, ou então sinta-se um ser a parte do mundo que você vive. Definitivamente eu não sou da família desse inteligente animal. O que percebo hoje em dia é que os relacionamentos descartáveis parecem estar na moda. As pessoas não têm mais aquela vontade de conhecer melhor uns aos outros, dar e receber amor, carinho e tudo de bom que todos temos guardados aqui dentro de nós. Tudo se tornou muito fácil e prático. Em toda esquina encontram-se pessoas dispostas a viver uma noite de amor e nada mais. No dia seguinte? Bem, o dia de amanhã provavelmente é reservado a outro grande amor. O ser humano vive de amores diários, de paixões momentâneas e isso faz com que se perca um dos sentimentos mais nobres que um indivíduo pode sentir: o amor pelo seu próximo. Diante de tudo isso eu falo, que sou sim um ser humano diferente e, acima de qualquer coisa, me orgulho de ser assim, Não sou volátil! Quando eu amo, eu amo de verdade e com toda a intensidade que uma pessoa é capaz de amar. Eu faço planos de crescer juntos, eu tento dar o meu máximo para aquela pessoa que está ao meu lado. Eu vivo o meu hoje sem saber o dia de amanhã, mas com a certeza de que se amanhã não der certo eu, ao menos, me permiti viver. Se der certo eu apenas vou confirmar que finalmente encontrei a tão sonhada felicidade. Ser diferente não é fácil, mas nada mais gratificante do que saber que por mais que seus ideais sejam opostos aos dos outros, você jamais deixou de acreditar neles e praticá-los.